Archive for July, 2007
faltam apenas
Posted in dos dias on July 26, 2007| Leave a Comment »
24 horas
“Todos temos maus dias e dias maus. Dias em que estamos doentes ou tristes. Dias em que choramos ou dias em uma saudade, que não tem de ser de nada nem de ninguém, nos bate à porta e se instala em nós. Todos temos dias de sonhos perdidos, de revolta ou de incompreensão, connosco e com o mundo. Todos, em determinados dias, nos sentimos perdidos, magoados ou cheios de dúvidas inenarráveis. Todos temos dias em que são os problemas (reais ou ficcionados) que nos levam a melhor. Dias que perdemos. Dias que nos perdemos. Dias que desistimos. Dias de solidão. Nestes dias, nada nos pode sossegar. Nada nos pode acalmar. Nenhum tipo de vício, jogo ou diversão nos “retira” desse buraco. Nesses dias, só uma coisa nos acalma o espírito, é o “colo” de alguém que amemos. Não o ombro, não o abraço, mas o colo. O colo daquela, e só daquela pessoa. Da nossa. É preciso ser-se muito forte, porque só os fortes o admitem, para admitir que (quando fracos) se quer muito e se precisa desse colo. Só aí nos acalmamos. Só aí conseguimos dormir tranquilos. Só aí podemos sonhar e acreditar (iludidos?) que aquele conforto é eterno. E é, enquanto dura é eterno.”
bastidores
Posted in self on July 24, 2007|
‘não é que o medo a impeça de ser quem é
só não sabe lá muito bem como é que há-de ser
não é que ela não aprecie aquilo que tem
mas dá muito mais atenção ao que pode ter
não é que o silêncio a aflija mais do que o Sol
em qualquer dos casos ela acaba por se esconder
não é que ela viva do sonho de ter alguém
mas tem uma esperança guardada de ser feliz
não é que ela não acredite em ser mulher
mas se alguém a quer e a seduz ela não diz
então ela troca as palavras e fecha a luz
e pensa outra vez que o amor lhe escapou por um triz
e ela vai e vem
vai e vem
deixa no banco tudo o que tem
ela vai e vem
vai e vem
nos bastidores não vê ninguém
não é que ela esteja encalhada junto ao farol
mas tem uma vela pintada por outra mão
não é que o vento a amachuque mais do que o Sol
porque o vento é sempre mais fraco que a solidão
como as certezas são mais caras que as opiniões
e quando ela olha para o leme não há capitão
e ela vai e vem
vai e vem
deixa no banco tudo o que tem
ela vai e vem
vai e vem
nos bastidores não vê ninguém‘
gosto de indies formatados
‘how can I go home
with nothing to say
I know you’re going to look at me that way
and say what did you do out there
and what did you decide
you said you needed time
and you had time
you are a china shop
and I am a bull
you are really good food
and I am full
I guess everything is timing
I guess everything’s been said
so I am coming home with an empty head
you’ll say did they love you or what
I’ll say they love what I do
the only one who really loves me is you
and you’ll say girl did you kick some butt
and I’ll say I don’t really remember
but my fingers are sore
and my voice is too
you’ll say it’s really good to see you
you’ll say I missed you horribly
you’ll say let me carry that
give that to me
and you will take the heavy stuff
and you will drive the car
and I’ll look out the window making jokes
about the way things are
how can I go home
with nothing to say
I know you’re going to look at me that way
and say what did you do out there
and what did you decide
you said you needed time
and you had time’
é. sou a nazi da cozinha.
em dia de aniversário pinta-se, cozinha-se e instala-se um blog num servidor.
p a r a b é n s**